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GTA/SE completa 14 anos de missões para resgates e em operações de segurança pública em Sergipe

GTA/SE completa 14 anos de missões para resgates e em operações de segurança pública em Sergipe

Unidade conta com equipes especializadas e preparadas para atuar também com o objetivo de preservar vidas em todo o território sergipano

Sergipe – Com a missão de planejar e executar missões de patrulhamento aéreo, de buscas e salvamentos e de apoio aéreo às operações das forças de segurança pública em solo, o Grupamento Tático Aéreo (GTA) completa 14 anos. A unidade é diretamente vinculada à Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) e conta com equipes formadas por servidores das polícias Militar e Civil e do Corpo de Bombeiros.

A implantação do GTA, em 19 de maio de 2009, representou a implantação de um novo sistema de prevenção e repressão à criminalidade em Sergipe. As aeronaves passaram a fornecer apoio às viaturas operacionais nas ações de policiamento ostensivo, defesa civil, resgate e salvamento, combate a incêndios, transportes aeromédicos e outras situações que envolvem também o enfrentamento à criminalidade.
E é com esse objetivo de fortalecer a segurança pública de Sergipe que o GTA foi criado, conforme rememora o coronel Fernando Góes, comandante da unidade. "Então, de lá para cá tivemos um crescimento significativo. Obviamente, logo no começo, era tudo muito novo e tivemos todo um trabalho com a formação de pilotos, de operadores aerotáticos e pessoal em solo, todo um trabalho em recurso humano”, iniciou.
Em 2022, conforme os dados do Grupamento Tático Aéreo (GTA), foram contabilizados 15 atendimentos de resgate, representando uma média superior a um atendimento por mês. Neste ano de 2023, a unidade já registrou oito atendimentos. O efetivo da unidade é composto por 30 policiais civis, militares e bombeiros atuando nas áreas operacional e administrativa.
O GTA também conta com um termo de cooperação técnica entre a Secretaria da Segurança Pública (SSP) e a Secretaria de Estado da Saúde (SES) em que a unidade passou a contar com mais um médico e enfermeiro para a ampliação dos atendimentos aeromédicos em Sergipe.
Dentre as principais missões, o comandante do GTA relembrou ações de apoio às operações das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Sistema Prisional. "Temos também o atendimento às pessoas acidentadas com os resgates aeromédicos, que é uma evolução no nosso serviço, e que vai até os locais onde as pessoas estão, como rodovias e locais de difícil acesso em situações de perigo de morte”, acrescentou.
Conforme o comandante da unidade, desde o início do GTA, essas ocorrências se tornaram muito mais evidentes no estado, reunindo diversas histórias de missões com êxito. "Lá no início, quando começamos a operar, tivemos uma ocorrência muito marcante em Nossa Senhora das Dores, quando uma caixa d’água desabou em uma escola infantil. Nós fomos acionados e foi feito um trabalho brilhante de salvamento de várias crianças”, relembrou.
Nessa missão de resgate de crianças, o coronel Fernando Góes também destacou que o resgate desempenhado pelo GTA também foi fundamental para o salvamento de vida. "Uma dessas crianças, em especial, que foi trazida para o hospital de referência, foi determinante a atuação do nosso médico para que essa criança hoje estivesse com vida”, complementou o comandante da unidade.
Assim, é com a celeridade do GTA que mais vidas podem ser preservadas em Sergipe. ‘A rapidez é o nosso grande diferencial. A rapidez com que a gente chega ao local do problema e a rapidez quando a gente retorna trazendo a vítima ao hospital, com o atendimento de excelência, tem sido muito eficaz na nossa atividade de salvar vidas. Temos esse objetivo de continuar salvando vidas”, reforçou.
O comandante do GTA concluiu reforçando que há muito o que comemorar no aniversário da unidade. "São 14 anos de uma vida breve, porém muito intensa. A gente tem muito o que comemorar. Se nesses 14 anos a gente tivesse salvado apenas uma vida, já teria valido muito a pena, mas salvamos muito mais. É reconfortante sabermos que contribuímos para que uma pessoa continuasse vivendo”, concluiu o coronel Fernando Góes.

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